quinta-feira, 14 de maio de 2009

Peladinho

Assim à maneira de um twit:

Vi o Rui Costa no jogo de andebol do Benfica com o Sporting. Vi-o a vibrar com a vitória no prolongamento e não vi lá mais ninguém. Acham que é pelo Rui Costa gostar de andebol ou por os outros não ligarem patavina ao Benfica?

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Li no Correio da Manhã que o Vieira e o Rui Costa já nem se falam. Tenho o hábito de acreditar no que os jornais generalistas dizem sobre futebol - talvez porque no Apito Dourado, quando os desportivos começaram a falar do assunto, já toda a gente tinha ido a tribunal, de outra maneira talvez hoje ainda ninguém soubesse que o Pinto da Costa tinha encomendado prostitutas para o Paixão.
Fiquei com a esperança de que o Rui Costa mandasse o Vieira à merda durante o Verão e anunciasse a sua própria candidatura à presidência.
Não tem dinheiro? Ainda bem! É ele e mais seis milhões.

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Houve uma coisa que ainda não percebi no caso do Pepe: se ele quisesse mesmo meter o rapaz a dormir não lhe teria conseguido acertar como deve ser pelo menos um pontapé? Ele estava doido, claro que sim, e parecia um anormal, é verdade, foi bem castigado, mas se ele tivesse realmente intenção de aleijar o outro tinha-lhe dado dois biqueiros na cabeça e o outro só abria os olhos nos hospital. O pessoal da bola faz política de tudo e mais alguma coisa. Qualquer dia há onze advogados de cada lado e o jogo decide-se sem ninguém ter de dar um pontapé na bola.

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O director de desporto da TVE foi despedido por causa da bronca do hino. Segundo a versão oficial por não passar o hino em directo. Tenho dúvidas. Aquilo não foi uma decisão do momento. E depois, passar o hino censurado e em diferido, não bate a bota com a perdigota. Acredito mais que tenha sido despedido por não ter conseguido tornar a coisa convincente. Atrasar o reinício do directo um ou dois minutos depois do jogo começar, por exemplo. Dessa forma seria mais fácil dizer que tinha realmente havido problemas técnicos. Agora só haver problemas durante o hino... É tudo demasiado estúpido para ser linear.

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O Álvaro Pereira (!), do Cluj (!!) diz que se o Benfica o quer tem de o ir buscar. Se o Álvaro Pereira soubesse o que é o Benfica e quem é o Álvaro Pereira já estaria à porta do Estádio da Luz, de malas feitas.

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Li qualquer coisa sobre o Porto ter feito 250 milhões de euros em vendas de jogadores desde o tempo do Mourinho e mais confirmei que, quando estiverem dois anos sem ir à Liga dos Campeões, vêm por aí abaixo aos rebolões, porque não conseguem arrumar o passivo.
Há uns tempos vinha um artigo no Jogo (por coincidência propriedade do Joaquim Oliveira), escrito pelo director-qualquer-coisa, que explicava que o valor do retorno publicitário e de receitas de marketing entre Porto e Benfica era praticamente igual, ao contrário do que seria a ideia corrente de que o valor de mercado do Benfica é muito superior ao do Porto.
Deixava para o público a conclusão, para não tornar a coisa demasiado óbvia: se o Benfica vale o mesmo que o Porto não faz sentido receber mais pelos direitos televisivos em 2012. É, novamente, a grande questão estratégica da próxima década a ser jogada.
Só houve uma coisa de que o jornalista se esqueceu: o Porto está no melhor momento desportivo da sua história, e o Benfica no pior. Traduzindo, o melhor Porto de sempre tem o mesmo valor publicitário que o pior Benfica de sempre. Como é que isto significa que os dois clubes valem a mesma coisa, sabendo que as circunstâncias mudam, às vezes, de um ano para o outro, quanto mais de uma década para a outra, alguém me explica?

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