segunda-feira, 15 de junho de 2009

PAPA - manifesto político (segunda parte)

1 - O PAPA sou eu. Não tem sede, não tem quotas, nem orçamento, e não tem hierarquia porque não tem orgãos sociais. Sou eu que decido e eu faço o que, no fim, achar melhor para o partido, incluindo arregimentar partidários quando for caso disso. Quem quer entrar, entra quando quiser, quem quer sair, sai quando quiser, quem quiser ir passando vai passando, nem sequer precisa de dizer que passou. O que une as pessoas ao PAPA são as acções do PAPA. Se o PAPA estiver velho, caduco, desactualizado ou se não servir para nada, o problema é do PAPA (que sou eu). Se o PAPA servir para alguma coisa, melhor para todos.

2 - O único objectivo político do PAPA é a destruição de Pinto da Costa. Note-se que a destruição de que se fala não é física, uma vez que aquilo que se pretende matar é o que Pinto da Costa representa, e não o corpo de Jorge Nuno Pinto da Costa (não fosse alguém pensar que o PAPA é uma célula terrorista...). Como destruição de Pinto da Costa entende-se não o denegrir de Pinto da Costa mas a revelação, ao povo, da real natureza dessa ideia. No caso de tudo o que o PAPA conseguir demonstrar é que está enganado quanto a Pinto da Costa e à sua acção perversa, o PAPA extingue-se com uma nota de esclarecimento. O sucesso do PAPA estará alcançado quando ficar claro, para as futuras gerações, que em tempos houve em Portugal uma espécie de homem político, do qual Pinto da Costa é o representante supremo, que colocou em risco a própria existência nacional, por mera ignorância e egoísmo. Se isso tiver de ser alcançado após a morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, será. O PAPA não tem um limite temporal definido. O objectivo do PAPA, resumidamente, é desmistificar Pinto da Costa.

3 - O PAPA fará o que for preciso para cumprir o seu objectivo, incluindo procurar um assento na Assembleia da República, se isso for considerado necessário.

4 - Todas as receitas angariadas pelo PAPA serão canalizadas para o seu objectivo. O PAPA não tem qualquer finalidade pessoal ou outra que não seja a da execução do seu objectivo.

E como manifesto chega. Para burocratas é a sala ao lado. 

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